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Referências Bibliográficas para auxiliar aulas de Língua Portuguesa

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"Um livro de receitas, mas não se assuste o professor de português: receitas, aqui, não são prescrições, fórmulas uma das possíveis acepções da palavra, segundo o verbete dos dicionários; receitas, aqui, são aquilo que está naquela outra acepção também presente no verbete "receita": indicações sobre a maneira de preparar uma iguaria. E as iguarias, aqui, são atividades de ensino e de aprendizagem da língua, uma metáfora extremamente significativa, porque revela que se pode ensinar e se pode aprender o português na escola com o mesmo prazer e a mesma alegria com que se saboreiam iguarias. Portanto, um livro de receitas para enriquecer as aulas de português, sugeridas por uma chef competente que não só indica os ingredientes e o modo de preparar (o quê e como fazer), mas também apresenta as razões e os objetivos de cada iguaria-atividade (por quê e para quê fazer). Uma grande contribuição para o ensino do português na escola."

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Textos Multimodais: Leitura E Produção é o resultado, bem prático, de uma pesquisa sobre textos multimodais na escola básica, especialmente no ensino médio. O que se pode esperar de alunos expostos a esses textos quase só em aulas de geografia, matemática ou outras disciplinas que lidam mais diretamente com a leitura e a produção de imagens e visualizações? Será que, ainda hoje, vale a pena pensar as aulas de língua materna exclusivamente para o trabalho com textos verbais? O que acontece quando um professor descarta fotos, ilustrações, gráficos e outros elementos de um texto originalmente composto por várias linguagens? Com exemplos e análises, este livro apresenta, de um jeito simples e leve, modos de provocar e de desenvolver a leitura e a escrita de textos multimodais, principalmente nas aulas que têm a linguagem como objeto de ensino e aprendizagem.

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Hoje, qualquer um edita um áudio ou um vídeo em casa, produz animações de boa qualidade, constrói objetos e ambientes tridimensionais, combinados com textos e imagens paradas, adiciona música e voz e produz trabalhos muito além do que qualquer editora ou estúdio de cinema poderia fazer até alguns anos atrás... E como ficam nisso tudo os letramentos? Tornam-se multiletramentos: são necessárias novas ferramentas de áudio, vídeo, tratamento de imagem, edição e diagramação. São requeridas novas práticas de produção, de análise... Embora seja mais cômodo, é inadmissível ignorar as novas linguagens proliferadas no mundo contemporâneo e as necessidades de um letramento crítico que o mundo pede aos alunos. Se, até meados do século XX, as práticas de letramento fundamentadas no uso da tecnologia da escrita atendiam às demandas postas à educação escolar, a partir do surgimento das tecnologias digitais, não mais. Novos desafios são postos à escola. Diante de mudanças tão repentinas e intensas, professores de língua materna não familiarizados com tais modificações, afeitos à boa e "velha" mídia impressa e à tecnologia da escrita, indagam: que enfoque adotar na formação para a linguagem? Devemos ver nossos alunos como sujeitos protagonistas na construção de conhecimentos significativos e reconhecer o lugar dos jovens como produtores e consumidores de bens culturais em novas mídias, entendendo que as culturas juvenis constroem, a partir de práticas letradas específicas, redes sociais. São as redes que permitirão a esses jovens tornarem-se agentes culturais ativos nas diversas culturas locais e globais.

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O livro propõe um denso debate acerca do papel da escola na atualidade. A autora parte de uma análise da evolução dos métodos pedagógicos ao longo da história para discutir os desafios da educação em nossa era - informática, digital e interativa -, em que os antigos rituais escolares não podem competir com os feitiços tecnológicos.​

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"As novas gerações falam uma língua bem diferente daquela que servia para comunicar os que se educaram tendo a escola como seu principal meio de socialização e a "cultura letrada" como seu horizonte universal, com o firme respaldo institucional. [...] Será necessário transformar radicalmente as escolas [...]redefini-las como espaços de encontro e diálogo, de produção de pensamento e decantação de experiências capazes de insuflar  consistência nas vidas que as habitam." (Paula Sibilia)

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